sexta-feira, 8 de julho de 2016

Ímã cerâmico ou ímã alnico? Captadores...


Captadores e seus principais tipos de Ímãs. 

Cerâmicos (ferrite): são ímãs compostos de ferro, apresentam “saída” alta, ou seja, produzem um som robusto, cheio e forte. Em geral, equipam guitarras de baixo custo, por serem baratos. Não produzem nenhuma característica de timbre "especial".


          Abaixo, o de ímã cerâmico, com suas bordas "certinhas" e arredondadas. 


 

Alnico: são ímãs produzidos a partir de ligas de ferro/alumínio/níquel/cobalto, ou seja, aço com elementos de liga. Os primeiros ímãs de alnico datam da década de 1930, antecedem a criação das primeiras guitarras de corpo sólido. São utilizados tanto em single coils quanto em humbuckers. Possuem “saída” baixa,  inferior aos ímãs cerâmicos, porém, em contrapartida, produzem aquele som “estalado”, característico de uma boa strato, cheios de harmônicos e de grande dinâmica.


          Abaixo, o captador de ímã alnico, com suas bordas aparentando terem sido mal cortadas.
        




Como identificar um single coil cerâmico e um de alnico ?

Cerâmico: possui superfície com corte plano e bisotado (corte em ângulo nas bordas) e cobertura superficial protetora (zinco, níquel ou cromo) o que dá aos polos com aparência polida e brilhante. Em geral, todos os seis ímãs de um single coil cerâmico apresentam a mesma “altura”, o nivelamento é relativo à capinha plástica do captador.

Alnico: possui superfície com corte plano não tratado (sem bisotamento), ou seja, com bordas e sem polimento. Em geral, é possível ver as ranhuras produzidas pelo disco de corte no metal.Têm cor característica de aço “cru”, levemente acinzentado. Não recebem cobertura superficial e apresentam polos desnivelados horizontalmente.


Outros ímãs Utilizados:

Imãs de Neodymium: chamados de super ímãs. São produzidos através da combinação de três elementos: neodymium/ferro/boro. É o tipo de ímã mais moderno e potente ora disponível, possui as melhores propriedades eletromagnéticas. São muito suscetíveis à corrosão, assim apresentam sempre, tratamento superficial (zincagem ou niquelagem). Em termos de preço, somente são superados pelos ímãs de samarium/cobalto. São usados geralmente em captadores single coils, a pastilha do ímã de neodymium fica “ensanduichada” entre dois pinos de aço cromo/bronze, produzindo intenso fluxo magnético, superior aos cerâmicos e alnicos. Os captadores de Neodymium geram timbres limpos com boa potência de saída e sem chiados.


Neodymium.

Imãs de Samarium/Cobalto: produzidos com a liga ferro/samário/cobalto e conhecidos pela combinação Sm/Co. Apresentam excelentes propriedades eletromagnéticas e grande fragilidade mecânica, assim, deve-se evitar (a todo custo) choques e quedas dos ímãs/captadores. Os captadores feitos com o ímã Sm/Co apresentam bom nível de saída, excelentes características de timbre e boa resistência à corrosão, sendo, em geral, os mais caros captadores do mercado. Consequência de serem os ímãs de Sm/Co os mais caros dentre todos.




Samarium.



quinta-feira, 7 de julho de 2016

Entrevista Total Tone 2013.


          Em junho de 2013 fui entrevistado pelo Total Tone, abaixo, o conteúdo da entrevista. Falo um pouco da minha trajetória e trabalho.



           Unir técnica ao feeling é umas das tarefas mais difíceis que um músico deve fazer ao compor uma música, músicos com muita técnica e nenhum feeling, soam robóticos, sem vida, alguns guitarristas são extremamente rápidos, porém deixa a musicalidade de lado e criam música para músicos, você até gosta do que esta escutando, devido a complexidade de se criar aquilo que se esta ouvindo, mas não é o som que você ouviria em uma festa com os amigos por exemplo, no entanto, músicos com muito feeling e sem nenhuma técnica, não conseguem compor grandes obras, uma vez que sem o conhecimento não há como fazer algo realmente bom, alguns músicos, músicos diferenciados conseguem unir os dois mundos, técnica e feeling, este é o caso de Jon Neto, que é o entrevistado de hoje aqui no Blog Total Tone – senhoras e senhores: JON NETO.

Total Tone: Jon muito obrigado por participar deste projeto, é muito bom para nós aqui da Total Tone mostrar músicos de qualidade como a sua aqui no Blog, diz pra gente, como a música surgiu na sua vida?

Jon: Infelizmente a tradição musical não faz parte da história da minha família, ela começou comigo (e posteriormente com meu irmão Helio Ribeiro, bateria) no ano de 1993 quando amigos me apresentaram uns vinis dos Beatles, achei o som fantástico, naquele momento decidi aprender violão, a guitarra surgiu quando conheci AC-DC. Não deu pra segurar o impulso de tocar.

Total Tone: Você toca diversos estilos e toca todos muito bem, qual a sua rotina de estudos, para se manter sempre no ritmo?

Jon: Eu já estudei muito, principalmente nos anos 90, até meados de 2003, mas nunca foi o tipo de estudo enfadonho, cheio de exercícios. Eu simplesmente tocava porque amava tocar, tirava musicas, tocava junto, tentava improvisar. Eu era aficionado por qualquer solo, independente do instrumento. O estudo teórico surgiu por necessidade e curiosidade de aprender mais sobre a guitarra. Desde então não tenho rotina de estudos, eu pratico somente quando tenho que gravar e quando tenho gigs.

Total Tone: Alguns guitarristas tem modelos de escalas preferidos, você tem algum? Qual?

Jon: Não tenho. O que tenho são alguns vícios que procuro eliminar sempre quando estou por gravar um trabalho novo. Como faço isso? Eu esqueço a guitarra por pelo menos seis meses, não pego nela, com isso eu elimino o que tenho como vício, e só então começo a produção de um trabalho novo.
 
Total Tone: Você tem três músicas de autoria própria lançadas no sound cloud, que podem ser ouvidas e baixadas através de seu site, quando ouviremos mais autorias de Jon Neto?

Jon: Na verdade, tenho 2 CD’s gravados, que estão disponíveis pra download aqui. Eu postei apenas algumas musicas no Sound Cloud. Atualmente estou em processo de produção do meu terceiro CD instrumental (os seis meses sem pegar na guitarra já passaram). Creio que em breve estará pronto.

Total Tone: A música Formiguinhas é bem legal, pelos efeitos criados pelo estéreo e tudo mais, como nasceu essa música?

Jon: Eu tenho um processo de composição diferente, não sento e penso: ‘o que vou usar?’ ou ‘como posso fazer essa música?’, minhas musicas nascem assim: eu simplesmente pego a guitarra e toco! A musica está pronta na minha cabeça, eu só passo pro instrumento, no caso de formiguinhas não foi diferente, lembro como foi, eu estava chegando em casa e estava com aquele som na cabeça, eram aproximadamente 14hs, pluguei a guitarra e toquei, em 10 minutos ela estava gravada, mostrei pro meu irmão (Helio Ribeiro) que foi o baterista do primeiro CD, em seguida ele gravou a bateria e pronto. Essa foi a ‘produção’ de formiguinhas. Lógico que depois que tinha todas as musicas do álbum ‘Jon Neto 2006’ formiguinhas foi devidamente regravada, mas tal qual a pré produção.

Total Tone: Como você cria os seus timbres de guitarra? Qual o som que você busca obter com uma pedaleira nos pés?

Jon: Eu não tenho nem nunca tive por base um som específico de um guitarrista que eu curta. Procuro encurtar o caminho, gosto de um som cru, com pouco drive, com muitos harmônicos e dinâmico. Mesmo porque o timbre não vem de determinados pedais ou de um amplificador, tampouco de uma guitarra. O timbre característico de um bom músico vem de suas mãos, vem de conseguir fazer do instrumento uma extensão de seu corpo, de conseguir passar pro instrumento seu caráter e personalidade. Penso assim com relação ao resultado final do trabalho, da produção de uma musica ou de um álbum. Como toco musica instrumental não gosto de muita compressão, nem de um som muito ‘grande’, isso acaba limitando (achatando) a dinâmica.

Total Tone: Você além de músico profissional também é professor, para quem quiser ter aulas com você, como faz para te contatar?

Jon: Para aulas online e presencial, basta enviar email para: guitatec@gmail.com

Total Tone: Você faz Work Shop em escolas pelo Brasil afora, eventos, ou outras coisas do gênero? Se sim, como devemos fazer para entrar em contato com você para este fim?

Jon: Faço sim, o caminho mais curto pra entrar em contato comigo é pelo meu blog, realjnt.blogspot, atreves do email: guitatec@gmail.com
 
Total Tone: Tem alguma surpresa para o público até o fim do ano?

Jon: Pretendo ter em mãos meu terceiro CD até setembro.

Total Tone: Na sua opinião, o que falta para a música de qualidade ser valorizada no Brasil?

Jon: Falta público de qualidade. A sociedade brasileira como um todo está a beira da vileza cultural. Nunca na história o que é vil, miserável e ordinário foi tão valorizado pela massa, incutido sim pela mídia e pela supressão de valores e bons costumes. Pode-se melhorar isso a longo prazo, se a música virar matéria obrigatória nas escolas. E isso somente funcionará se a família voltar a ser valorizada, pois a formação de um bom caráter se dá em casa, na família, e não na escola. Somente uma pessoa de bom caráter e bons costumes, instruído de forma musical correta poderá, no futuro, mudar a realidade musical no Brasil.
  
Total Tone: Para quem quiser seguir o seu trabalho e se manter atualizado com os seus lançamentos, como deve fazer, onde deve acessar?

Jon: O caminho mais curto, meu blog; realjnt.blogspot

Total Tone: Jon muito obrigado por participar aqui do nosso Blog, espero que você tenha gostado de participar desta rápida entrevista, gostaria que você deixasse uma dica pra quem quiser ser músico profissional no Brasil, ainda mais com a população tão culturalmente atrasada que temos e que não sabe valorizar uma música bem Harmonizada, Orchestrada e Composta.

Jon: Eu agradeço imensamente o pessoal do Blog, muito obrigado pela atenção e pelo espaço. Minha dica pra quem quer ser musico profissional no Brasil é: dedique-se, instrua-se, doe-se pelo que você acredita, doe-se pelo seu trabalho. Seja sincero na sua musica, seja sincero com você mesmo. Não busque o sucesso, ele é consequência de um bom trabalho e não o motivo do labor. Essa inversão é perigosa, o ‘artista’ pode até encher o bolso, mas vai encher o bolso enchendo o ouvido do outro de merda! Empobrecendo ainda mais a intelectualidade (ou falta dela) musical do povo brasileiro.

Postado por: Luthier Bruno Moscan, junho de 2013.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Pedais true bypass... "true?"



Artigo por B. Andrew Barta, presidente da Tech 21 USA, Inc.


          Artigo apenas traduzido, os créditos vão somente ao criador do artigo, B. Andrew Barta presidente da Tech 21 dos Estados Unidos.

          Ultimamente, todos ficam perguntando a si mesmos se nossos pedais são “true bypass”. Houve uma grande discussão (e com sucesso) da mídia sobre o assunto, levando ás crenças cegas de que true bypass são café com leite. Após anos e anos de pesquisa e testes sobre desenvolvimento de circuitos, cheguei a conclusão, a um bom tempo atrás, de que true bypass não são exatamente “true”.




Os primeiros circuitos de bypass.

          Os primeiros pedais de efeito para guitarras apareceram a uns 40 anos atrás. Os designers de circuitos quiseram dar aos músicos a facilidade de escolher entre efeito, ligado e desligado ao simples tocar de um botão. Então eles instalaram o chaveamento por bypass. Entretanto, existia apenas uma seleção bem limitada de componentes na época. O único chaveamento apropriado para ser pisado era na verdade designado para o uso de chave de liga/desliga de aspiradores de pó e maquinas de limpeza. Eles eram apenas de um único polo, desta forma:




          Esses chaveamentos não eram exatamente de boa qualidade, não para áudio, mas os engenheiros tinham que se virar com o que estava disponível. Infelizmente, os primeiros chaveamento de bypass tinham um grande defeito. Quando o efeito estava em bypass, o estágio de entrada do circuito ainda continuava conectado aos captadores da guitarra, também conhecido como “split-bypass”:


 

          Os transistores do circuito tinham uma impedância de 50kOhm a 100kOhm, os captadores da guitarra precisavam ser conectados em circuitos com o mínimo de 1MOhm (1,000,000 Ohms) para prevenir a degradação do sinal. Esses circuitos de bypass efetivamente carregavam os captadores, dando uma diferença audível ao som. Carregando os captadores reduz as altas frequências e o volume, causando o que é chamado de “roubo de timbre”, um tom mais artificial, sem vida (Nota: com captadores ativos ou com sinas já com preamps, esse efeito não é audível.)


“True Bypass” Passivo.

          Mais tarde, quando houve maiores e melhores opções de chaves, engenheiros começaram a melhorar os circuitos para um método de chaveamento mais sofisticado, com uma chave de dois polos:





          Foi concluído que você poderia prevenir o circuito e carregar os captadores em bypass, mudando totalmente a linha do sinal, não passando pelo circuito do pedal.

          Então, o termo “True Bypass” nasceu. Com ela foi feita uma considerável diferença audível e tornou-se tão popular que as pessoas começaram a mudar seus antigos efeitos para usar true bypass.


Então, True bypass é mesmo “true” ?




          Quando utilizamos uma chave de dois polos, realmente utilizamos um chaveamento que é bem similar em design ao original chaveamento utilizado nos aspiradores de pó, ainda assim nunca foram intencionados para serem usados em aplicações com áudio. Isto pode ser confirmado olhando bem a marcação que esta no switch:




          Se a voltagem está marcando 120v/1Amp ou maior, então você pode ter ideia de que você não tem um dispositivo com precisão em suas mãos.


          E assim estes chaveamentos causaram dois grandes problemas em áudio:

  • Houve um POP audível quando você usa o chaveamento.
  • Eles possuem uma capacitância alta, tipicamente algo como 20 pF para 100 pF. Alta capacitância combinada com alta resistência resulta em altas frequências, fazendo seu som ficar estranho e "seco". Agora combine isto com vários cabos e coloque junto de onde iniciamos, com o “roubo de timbre” do bypass (Não tão severo como o chaveamento de um polo). Infelizmente, este problema é multiplicado quando vários e vários sistemas de pedais estão na cadeia ligadas ao sinal.


Bypass ativo (ou com buffer).

          No meio dos anos setenta, engenheiros desenvolveram um circuito ativo para resolver os problemas de POP e da perda de timbre. Esses novos desings resultaram em um estagio de entrada com alta impedância que usavam os novos Field Effect Transistor (FET) nos circuitos integrados. Esta alta impedância combinava com a impedância de entrada dos amplificadores valvulados (algo sobre 1 MOhms) e assim então não carregavam os captadores.




          E assim tiveram outros benefícios para usar o sistema ativo de bypass, Bypass ativos convertiam os sinais para baixa impedância fazendo resistente ao “roubo de timbre” de outros pedais e de cabos de baixa qualidade, ou até mesmo cabos muito longos que perdiam o sinal. Designers conseguiram aumentar a expectativa de vida sobre os grandes swtiches usando partes menores, porém resistentes. Bypass ativo deu a opção de usar o rápido “cross fading” (alguns 50 ms) com circuito por FET, que eliminava o alto POP associado com o sistema passivo de true bypass. E com um bônus, designers puderam facilmente adicionar um LED indicador dentro do circuito. Para os bypass passivos, esta adição seria necessária uma chave de três polos de duas posições, o que tornava bem caro e difícil de encontrar. De fato, o único defeito do sistema ativo de bypass era que, se a bateria acabasse, acabaria também o seu sinal em bypass. Um preço baixo para pagar por todos os outros benefícios, então esse circuito foi rapidamente adotado pelas maiores fabricantes de pedais de efeito. Com exceções dos relançamentos, vintage ou visual vintage. Alguns pedais de wah wah ainda continuam com a chave de um polo.

          Pode ser notado que nem todos os circuitos ativos de bypass são criados igualmente. Alguns são bons, outros não.

          O circuito ainda tem de ser desenhado corretamente, ter uma impedância correta e usar componentes de qualidade.


Então teve o recente desenvolvimento do bypass digital.

          Estes foram usados exclusivamente para circuitos baseados em DSP. Com o bypass digital, o sinal na verdade nunca saia do processador digital. O sinal analógico da guitarra ainda eram convertidos em números binários e então voltavam para o analógico, porem o processador foi feito para não modular ou manipular estes números. Bypass digital poupou dinheiro por não precisar de componentes extras nem a necessidade de uma chave de bypass sobre o processador digital. Todo o chaveamento de bypass era feito dentro do processador utilizando software. A qualidade de som deste bypass dependia da qualidade dos conversores analógico/digital usado nos tantos filtros de limitação de banda ou anti-aliasing nas entradas e saídas do design criado.

          Contudo, nem todos os produtos DSP usam este atalho. Alguns designs usam uma combinação dos métodos antigos, outros utilizam relés para o chaveamento do sinal. Esses sistemas não são comuns como os anteriores, são mais vistos em processadores de rack de efeito. A qualidade do som desses sistemas dependiam na qualidade dos relés utilizados e também do circuito em si. Alguns relés davam um ótimo resultados, enquanto outros tinham o mesmo problema de capacitância associado com o sistema passivo de chaveamento.


Então eu deveria me preocupar com o bypass?

          Por alguns desings podem ocorrer uma mudança considerável no som do seu instrumento. Você pode estar dando ao efeito apenas 10%-20% do tempo de uso, mas seu sinal está passando a cada pedal/processador 100% do tempo.

          Então a preocupação com o bypass é surpreendentemente importante.

          No intuito de decidir qual é o melhor para você, você deveria ouvir toda a variedade de produtos disponíveis. Para sentir corretamente a diferença entre estes circuitos, sempre teste um pedal/processador por vez, usando exatamente o mesmo setup de instrumento e amplificador. Isso significa também os mesmos potenciômetros nos mesmos níveis. Mais de um efeito na cadeia poderia te dar resultados falsos, dependendo da localidade da unidade na cadeia do sinal.

          Claro, no final das contas, o que realmente importa é se você está ou não satisfeito com o som. Então use as SEUS ouvidos, faça suas PRÓPRIAS decisões baseadas no som, e não acredite na mídia. Afinal, Jimi se deu muito bem sem o “True bypass”.


          Dicas e truques:

          O circuito de bypass pode ser melhorado usando uma chave de DPDT, com a seguinte configuração:

  • Pedais vintage (vem do Wine mais Age, “vinho de safra antiga”) utilizando uma chave de polo simples de duas posições.
  • Pedais novos ou relançamentos de pedais que usam chaveamentos de um polo.

          No outro lado da moeda, alguns pedais que não se beneficiarão com a modificação de true bypass, sonoramente ou mecanicamente: pedais da BOSS ou da IBANEZ.

  • Você poderá se sobressair da situação de POP's na saída do true bypass utilizando buffer em seus captadores do instrumento. Pode ser facilmente feito colocando um booster ou um pedal com bypass em buffer entre seu instrumento e o seu pedal com bypass mecânico.
  • Tenha certeza de que esteja suprindo energia suficiente para o pedal de bypass ativo. Uma bateria acabando ou pouca energia resultará na falta de profundidade e headroom no sinal.
  • Tenha certeza de que esteja utilizando cabos de boa qualidade para conectar seus pedais, guitarras e amplificador.

          Adição: Acredita-se que famosos millenium bypass dêem um pouco mais de POP dependendo do transistor utilizado, porém em outros casos como a millenium 2, acreditam melhorar a relação do ruído do chaveamento, enquanto acredita-se que chaves 3PDT também dêem POP's ao som, ao contrário do que muitos acreditam, acredita-se também que os LED's tem uma parte na culpa do ruído.

          Os POP's são gerados pelos capacitores de entrada ou saída descarregando-se quando a chave é acionada. Os resistores “pull down resistor” deveriam mandar esta carga para o terra, recomenda-se colocar resistores de 1 MOhms a 4 MOhms na entrada do sinal em relação ao terra e em média de 100 KOhms na saída do sinal com o terra do efeito.

          Ainda não existem métodos efetivos contra estes POP's.