Atente para o que diz Míria Terezinha Kolling:
“A música é uma força geradora de vida, uma energia que envolve o nosso ser inteiro, atuando de forma poderosa sobre o nosso corpo, mente e coração. Além de alegrar, unir e congregar mensagens e valores, disciplinar e socializar, a música forma o caráter e favorece o desenvolvimento integral da personalidade, o equilíbrio emocional e social.”
Segundo ela, a música pode: alegrar, unir, CONGREGAR MENSAGENS E VALORES, DISCIPLINAR e SOCIALIZAR, FORMAR O CARÁTER, contribuir para o desenvolvimento integral da PERSONALIDADE , EQUILIBRIO EMOCIONAL e SOCIAL.
Fica claro que a música é sim uma ponderosa força geradora, que pode ser potencializada para segregar, suprimir valores, indisciplinar, dessocializar, deformar carácteres, interferir no desenvolvimento da personalidade, desequilibrar o emocional e o social.
O filosofo grego Platão já asseverava “deem-me o poder de compor as músicas de uma nação, e eu não me preocuparei com quem faz suas leis”
“Para Platão e todos os gregos, a literatura, a MÚSICA e a arte têm grande influência no caráter, e seu objetivo é imprimir ritmo, harmonia e temperança à alma. Por isso deve-se preserva-la como TAREFA DO ESTADO.”
É dever do ESTADO garantir a formação cultural e as virtudes de seu povo, a menos que o Estado tenha interesse na formação de um povo estulto e apátrida.
É esse o motivo de nossa sociedade estar imersa em tanto lixo cultural? Em tanta futilidade musical? Valores chulos permeiam o povo (e o meio musical) de nossa nação, o imoral é natural, em todas as esferas da sociedade e da vida.
Uma boa educação musical pode, a médio e longo prazo, devolver beleza à musica, e, consequentemente, formar pessoas pensantes e uma sociedade sadia.